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sábado, 24 de outubro de 2015

SERIA PRUDENTE ENVIAR MENSAGENS AOS EXTRATERRESTRES?




Essa questão foi suscitada muito seriamente numa recente conferencia da Royal Society em Londres Em 2008 a NASA difundiu pelo espaço a canção dos Beatles "Across the Universe", dedicada a algum eventual extraterrestre. A iniciativa foi parabenizada por Paul McCartney. Mas experts no assunto se preocupam com mensagens correndo pelo cosmos.
É inteligente assinalar nossa presença a eventuais vizinhos hostis? Com que direito alguns pretendem ser representantes do nosso mundo frente à Galáxia? Essas foram algumas das questões evocadas por ocasião de uma recente conferência em Londres.
Muitas mensagens são "responsáveis, mas eu me interrogo sobre outras coisas que são transmitidas", declarou Albert Harrison, professor de Psicologia social da Universidade da Califórnia, na segunda-feira, durante conferência organizada pela Royal Society (academia de ciências britânica).
Ele enumera "fotos de celebridades, dois candidatos políticos - um identificado como bom outro como mau propaganda sobre alimentos, cartas de amor de estrelas do rock".
"Podemos nos mostrar como uma ameaça."
E acrescenta: "quando se começa a acenar e a chamar a atenção sobre nos, é preciso prestar atenção na imagem que estamos mostrando. Podemos parecer uma ameaça para eles."
"Não sabemos o que resultara dessas mensagens", sublinha. Ainda mais que talvez leve centenas de anos para elas chegarem a seu destino. A canção dos Beatles só chegara em 2439 a eventuais destinatários próximos a Estrela Polar.
A sede de contato com civilizações extraterrestres tem uma longa historia. As sondas americanas Pioneer 10 e 11, lançadas em 1972 e19 73, levaram consigo placas representando um homem e uma mulher nus e símbolos explicando a posição da Terra e do Sol.
As Voyagers 1 e 2, lançadas em 1977, que agora chegaram aos confins do Sistema Solar, transportam um disco banhado a ouro onde estão gravadas canções e imagens da Terra. Mas a Voyager 1 levara ainda 40.000 anos para chegar perto de uma estrela. Ninguém sabe se seres inteligentes estarão lá para encontrar a capsula... Nem se nossa
espécie terá sobrevivido para receber uma resposta.
Daí a idéia de se comunicar por ondas que viajam na mesma velocidade da luz: 300.000 Km/s.
Depois de terem tentado em vão, ha cinqüenta anos, detectar sinais vindos do espaço que seriam reveladores da presença de outra civilização, os promotores da iniciativa SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) tentaram mais emitir do que captar mensagens.
Ha meio século nossas emissões televisivas correm pelo espaço sem que nossa atmosfera possa detê-las.
Mas potentes transmissores de radioastronomia são utilizados por agencias espaciais ou outras instituições para transmitir voluntariamente outras mensagens. Uma primeira, bem curta (1679 bit) foi difundida em 1974 para um grupo de estrelas, e devera chegar lá em 25.000 anos. Dois "apelos cósmicos" se seguiram, em 1999 e 2003. Em 2006 o canal de TV franco-alemão Arte enviou mensagens do publico para a estrela Errai, distante 45 anos-luz (1 ano-luz= 9.500 bilhões de Km).
"Contrações vaginais"
As ondas veiculam as imagens as mais sérias e filosóficas tais como a Pedra da Rosetta interestelar, banco de informações sobre a Terra e o Homo Sapiens, mas também verdadeiras piadas.
Gravações de contrações vaginais de bailarinas do Boston Balet foram enviadas nos anos 80 para as estrelas Epsilon Eridani e Tau Ceti, para dar a Galáxia uma idéia de como os humanos concebe seus descendentes. (!!!! N.T.)
Por falta de provas da existência extraterrestre, corre-se o risco de essas tentativas de comunicação serem uma perda de tempo, segundo o astrofísico europeu Malcolm Fridlum, que aconselha, apesar disso, a se prestar atenção.
"Eu não perco o sono me preocupando com a existência de senhores da Galáxia", confiou a Agencia France Press.
"Mas já que não se sabe o que existe lá, deveríamos ser um pouco mais prudentes".
CUB • Fonte: Jornal Liberation da FrançaTradução: Sinara Pastore

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