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segunda-feira, 25 de maio de 2015

A Hipótese do Zoológico – Estaria a humanidade sendo estudada ou ignorada?


E se um dia você recebesse a notícia de que vive em um zoológico, e está sendo observado por seres extraterrestres? Se um dia percebesse que o planeta que chamamos Terra ou lar não é tão importante no Universo? De que as civilizações extraterrestres mais desenvolvidas estão pouco interessadas no que fazemos, assim como você não se interessa por um formigueiro bem distante da sua casa? Não seria nada bom!
As questões propostas acima são o tema da Hipótese do Zoológico, uma das muitas respostas ao Paradoxo de Fermi que lançou um problema a ser resolvido pela comunidade científica: se a probabilidade da existência de vida extraterrestre inteligente é tão grande por que não há suficientes evidências de sua existência? (obviamente estamos considerando que não há provas suficientes)
A resposta que a Hipótese do Zoológico dá ao Paradoxo de Fermi é: “eles estão conscientes de nós, mas optam por não fazer-nos consciente de sua presença”. Segundo esta hipótese, os alienígenas, em geral, evitam que sua presença seja percebida pela humanidade, ou evitam exercer influência sobre o desenvolvimento humano, algo semelhante a um zoológico; observadores de animais em um zoológico ou cientistas experimentais observando e estudando seu objeto de interesse.
Como diz John A. Ball, o autor da hipótese, “minha hipótese é pessimista e psicologicamente desagradável”, mas estaria esta ideia tão longe da realidade? Não! Tudo muito crível e próximo do que escutamos sobre os relatos de contatos com extraterrestres no mundo todo.
Os testemunhos de abduções demonstram uma impotência dos humanos a superioridade dos sequestradores e o relato de experiências realizadas nas naves demonstram um interesse científico dos alienígenas. Ao mesmo tempo os abduzidos falam sobre a frieza dos viajantes das naves e alguma comunicação do tipo, “não lhe faremos mal”, assim como cientistas humanos capturando animais com dardos lotados de tranquilizantes somente para colocar um chip em seus corpos. Outros exemplos são os relatos dos aviadores civis e militares sobre os encontros com discos voadores. A maioria deles descrevem uma sensação de que as naves estão apenas observando. Elas aparecem do nada, ficam paradas ali por algum tempo e depois somem sem deixar vestígios. As testemunhas boquiabertas relatam movimentos “impossíveis” das espaçonaves e se assustam com a impotência diante daquela situação.
A própria teoria nos dá uma visão de que manter contato com estes observadores não quer dizer que estamos conversando com toda uma civilização, e sim com alguns astronautas que representam um povo galáctico. Seguindo esta linha de raciocínio, fica evidente que os moradores de outros planetas sequer saberiam de nossa existência ou talvez tenham ouvido apenas falar, como a maioria dos humanos não sabe onde fica a República do Kiribati, aqui mesmo no planeta Terra.
A Hipótese Zoo se baseia na suposição de que os alienígenas têm grande reverência pela evolução independente e desenvolvimento natural. A ideia ficaria mais plausível se houvesse uma política relativamente universal, jurídica e cultural, entre uma pluralidade de civilizações extraterrestres que exigisse o isolamento com relação às civilizações em planetas com menor estágio de desenvolvimento. Com mais essa ideia, podemos imaginar que existindo tal pluralidade de civilizações pelo universo, uma delas poderia se rebelar diante as leis estabelecidas, sendo que, aumentando o número de civilizações, subiria substancialmente a probabilidade de mais civilizações se rebelarem.
No entanto, também é plausível que todas as civilizações partam de um único ponto, evoluindo em semelhantes padrões culturais, e quando divergem são corrigidas ou aniquiladas por aqueles que estariam a frente de todos, e quem seriam estes? Estes seriam os inventores da primeira civilização ou criadores, aqueles que contaminam todo o universo com uma “coisa estranha” chamada Vida.
Com isso em mente a Hipótese de Zoo torna-se a mais atraente das respostas ao Paradoxo de Fermi. Imaginemos que a diferença de tempo entre o surgimento da primeira civilização e de todas as civilizações posteriores poderia ser enorme. Isso é comprovado na Simulação de Monte Carlo (famoso método estatístico aplicado em diversas áreas do conhecimento), onde os cálculos demonstram que a diferença poderia ser de centenas de milhões ou bilhões de anos. Também podemos teorizar que quanto mais civilizações fossem surgindo, menor seria o tempo de surgimento entre uma e outra. Isso explicaria a diferença tecnológica e cultural da primeira civilização para suas descendentes.
Para nós humanos restaria ser objeto de pesquisa e monitoramento, já que somos uma civilização jovem. Seguindo este raciocínio, estaríamos sendo objeto de estudo de várias civilizações extraterrestres que teriam de seguir uma série de regras para interagir conosco. Estariam eles por trás das mutações genéticas que nos trouxeram até este estágio?

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