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UFOLÓGICO / ASTRONÔMICO/ CIENTÍFICO

terça-feira, 7 de abril de 2015

Ufos nazistas.





A relação entre a história paranormal e a história de ‘consenso’ que a maioria de nós, informados por historiadores e a mídia popular, vê como real é normalmente muito distante. Poderia ser dito que o Fortianismo reside em algum lugar entre estas duas histórias, uma vez que nota relatos supostamente factuais mas possivelmente anômalos registrados no meio da história de ‘consenso’, enquanto freqüentemente rejeita as explicações de ‘consenso’ dadas para ignorar a estranheza desses eventos e a razão e argumentação adotadas para fazer isso. Fort tinha sorte em viver e trabalhar antes que os piores excessos da Ufologia e da Nova Era aparecessem. Seu método de abordar fatos existentes, já registrados, com uma mente aberta e ampla teria sido freqüentemente minado pela falta completa de fatos e a predominância de elementos imaginários, em ambas disciplinas. Ele era geralmente capaz – e desejoso – de confiar nos relatos que sua pesquisa descobria. Tomar esta abordagem hoje convidaria ao ridículo.
As investigações que eu normalmente empreendi por volta dos últimos anos vinte e tantos anos tiveram suas origens em meu desconforto com as interpretações bizarras sendo feitas de relatos que nunca tinham sido pesquisados corretamente. As ‘Luzes de Egryn’ da evangelista Mary Jones e outros estavam sendo transformadas em evidência para o lobby das ‘luzes terrestres’. As visões de Fátima e a ‘Dança do Sol’ estavam se tornando um ‘evento OVNI clássico’, estendendo artificialmente a história OVNI trinta anos antes de 1947. As lendas dos ‘Anjos de Mons’, em contraste, estavam sendo muito prontamente descartadas. A explicação cética habitual era muito usada e era, eu acredito, errada.
Da mesma forma a maior parte de minha pesquisa foi em áreas onde, embora os fenômenos em questão tenham sido visíveis – audíveis, até mesmo tangíveis – a certos indivíduos, sua visibilidade havia sido seletiva. Sempre havia lugar para um debate sobre por que certas pessoas percebem subjetivamente visões, eventos e informações extraordinárias enquanto outras não o fazem. A situação aqui, onde grades discos de metal deveriam estar cruzando os céus europeus antes do verão de 1945, é completamente diferente. Ou eles estavam lá ou não estavam.
O que me incitou a começar a questionar o conhecimento aceito sobre ‘UFOs Nazistas’ foi aquele período terrível na história Fortiana, dois ou três anos atrás, quando revistas de banca de jornal de qualidade limitada e intenções duvidosas floresceram por toda parte no Reino Unido. Além do próprio FT [Fortean Times] e a ‘UFO Magazine’, subitamente havia Alien Encounters, Sightings, UFO Reality e todos os tipos de outros títulos, de vida breve, todos lutando para encher suas páginas com material impressionante e comercializável. Escritores podres começaram a submeter artigos juntando de um punhado de fontes de segunda-mão usadas indiferentemente e algumas horas na Internet. Os editores aceitaram estes artigos de braços abertos dando quantias pequenas de dinheiro, e mitos antigos foram reavivados e mitos novos nasceram. Entre eles estavam mitos baseados em torno da criação e vôo de UFOs nazistas.
Quanto mais olhava para as estórias emergindo a respeito de espantosa realização técnica nazista e as comparava com a derrota infame e ruinosa da Alemanha, menos sentido fazia a contradição. Não é – e eu sei que preciso deixar isto claro – que eu esteja afirmando que o Eixo não teve nenhum plano, projeto ou esperança para a produção de discos voadores de alto desempenho. A Alemanha Nazista era boa em planos e projetos, e – talvez felizmente para o resto do mundo – desperdiçou muito tempo em especulação e sonhos de realização e poder. Mas parece que nenhum disco de alto desempenho sequer deixou o chão, e se essa proposição for verdade então o mito de UFOs nazistas, celebrando meio-século de existência vigorosa agora, já é a mais contínua, difundida, complexa e multi-facetada fraude já inventada em nosso campo. Uma fraude, por incrível que pareça, na qual poucos dos participantes principais sequer conheciam uns aos outros, mas que atraiu centenas para fazer seu papel em seu desenvolvimento e muito, muito mais indivíduos para acreditar que algumas ou todas suas alegações eram verdade. Provisórias como algumas de minhas conclusões podem ser até aqui, o que é publicado neste artigo é o que estabeleci até agora.
Esta não é uma história com um começo, meio e fim. Como todos os melhores mitos começa quando alguém ou pensou nele ou primeiro recontou publicamente uma estória pré-existente. Ela olhava para o passado para achar apoio para suas alegações e então, como o passar do tempo, saiu fora de controle enquanto elementos eram adicionados. Minha intenção em criar esta ‘primeira investigação’ do mito de UFOs nazistas é tornar disponível, em um só lugar, as fontes principais para todos os relatos e alegações que parecem pertinentes e dos quais – é claro – eu tenho conhecimento. Estou seguro que haverá mais. Não tenha nenhuma pretensão de ter feito todo esse trabalho sozinho, ou de ter qualquer tipo de monopólio sobre o assunto. Se outros quiserem usar este trabalho como uma base para buscar por sua própria pesquisa, eu estarei mais que satisfeito. Se citei ou adotei o trabalho de qualquer outra pessoa sem creditá-la, por favor aceite minhas desculpas.
Eu começarei dando uma avaliação significativa do que provavelmente é o único mistério genuíno não solucionado em toda a especulação sobre tecnologia aeronáutica de tempo de guerra. Este é o primeiro dos cinco ‘núcleos’ de material chave que, eu concluí, jazem no coração do mito. Tendo estabelecido esses núcleos primeiro, lidarei com muitos dos outros contribuintes ao desenvolvimento do mito, tanto deliberados e quanto inadvertidos. Uma explicação breve com antecedência – enquanto eu quase certamente cometi erros próprios na tradução e nos nomes de pessoas e lugares, geralmente me abstive de corrigir a ortografia e gramática do material citado. Às vezes, estilo e apresentação dizem quase tanto quanto o conteúdo.

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