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domingo, 29 de março de 2015

O Bezerro Abduzido

Imagem meramente ilustrativa.
O fato se deu em fins de outubro (entre os dias 25 e 31) de 1970, na estância gaúcha "Palma Velha", de propriedade do Sr. Ildefonso Loutinho, localizada a 18 Km da cidade de Alegrete, no 1º Distrito. Houve dois protagonistas, pai e filho, ambos "posteiros" (encarregados de cuidar do gado em certo setor ou "posto" da fazenda). O pai, Sr. Pedro Trajano Machado, viúvo, com 66 anos de idade e apenas alfabetizado, enquanto seu filho, Euripedes de Jesus Trindade Machado, de 23 anos, é solteiro e analfabeto. Embora a humilde casa só distasse 150 a 200 metros do local onde se verificaram os fatos que narraremos, lá se encontrava, na ocasião, uma das filhas do Sr. Pedro, que entretanto nada chegou a presenciar. Um outro caso e filhos de idade maior, também moradores no local, estavam ausentes no momento da ocorrência.
Eram aproximadamente 16 horas e os dois (pai e filho) estavam ocupados, aplicando medicamentos em 18 cabeças de gado, que acabavam de prender no curral (chamado magueira).
Acabavam de separar uma vaca de cor vermelha, raça Gersey , que tinha um bezerro de cerca de um mês, com 20 kg, aproximadamente.
Amarrada a vaca em local separado da "encerra" (curral) onde estavam os outros animais, , ficou com o bezerro solto e distanciou-se uns 5 metros da mãe . Continuando o tratamento, notaram Pedro e Euripedes que os animais se tornaram inquietos, o que não os impressionou de começo, visto que se tratava de gado arredio, pouco acostumado à encerra (curral). A inquietude aliás acentuou-se na vaca amarrada, que começou a mugir insistentemente, voltando-se repetidamente para olhar o filhote, ao lado. O Sr. Pedro voltou-se para observar o bezerro, que a essa altura também estava berrando e verificou que o animal se encontrava suspenso no ar, a cerca de 1 metro do chão, na posição normal (com os pés voltados para baixo). Chamando então imediatamente a atenção do seu filho, ambos passaram a observar como o bezerro estranhamente ia se deslocando paralelamente ao solo, à altura aproximada de um metro, na posição citada, e berrando, enquanto se afastava em direção ao campo aberto . Pai e filho, como aparvalhados, continuavam entretanto no mesmo lugar, sem reação e iniciativa, somente esperando o desenrolar e o desenlace do fato.
Enquanto o restante dos animais continuava a mugir, berrar e agitar-se, aparentando pavor, o bezerro foi se deslocando em direção à cancela e atravessou a mangueira (porteira) que se encontrava aberta. Em seguida passou por baixo das ramagens de umas arvores, num vão de uns 2 metros de largura, na direção Oeste-Nordeste, até distanciar-se de sua mãe cerca de 20 metros. Atingindo esse ponto e ainda a 1 metro acima do solo, iniciou então um movimento de ascensão vertical, subindo lentamente, sempre com os pés voltados para a Terra. Entretanto deixou de berrar, logo após a tomada de direção vertical. Esta subida lenta durou, conforme as testemunhas (pai e filho), de uns 3 a 4 minutos, quando a uma altura bem inferior às das nuvens, tornou-se invisível (Obs.: Não sabemos que tipo de nuvens, para podermos avaliar aproximadamente sua altura).
Na ocasião, nenhum outro fenômeno (ruído, vento, variação de temperatura) foi percebido. Pai e filho continuaram sua tarefa cuidando inclusive da vaca, agora "desfilhada".
Finalmente o episódio foi comunicado ao dono do animal que não deu maior importância ao fato.
No dia 28 de outubro, ainda abalado, o Sr. Pedro procurou seu velho amigo, o Sr. Miguel Carvalho, há muitos anos encarregado da "Ilha", localidade bem junto à cidade de Alegrete. Desabafou-se, confessando que não sabia o que pensar sobre aquilo que presenciara.
Pormenores da pesquisa
Embora ocorrido este fato em outubro de 1970, somente em fins de janeiro de 1971 chegou aos ouvidos do pesquisador Sr. Victor Soares, por meio do Sr. Luiz Carlos dos Santos Lopes, genro de um amigo.
A pesquisa foi realizada em duas etapas: a 1ª no dia 28 de março de 1971, presentes do Sr. Victor, o Sr. Adão Bastos e o Sr. Luiz Carlos dos Santos Lopes; a 2ª em 30 de março de 1971, presente o colaborador ( do GIPOVNI) Sr. Adalberto Alves da Rosa; todos residentes em Alegrete.
A idoneidade das testemunhas, que residem na estância a cerca de 6 anos, foi atestada por conhecidos de longa data. Trata-se de pessoas de vida modesta e ambiente limitado, que não tinham, portanto, necessidade de autopromoção. São pessoas calmas e de poucas palavras, que se externam sem exageros nem entusiasmos. O relato foi conseguido a muito custo, e com relutância, portanto as testemunhas as testemunhas não desejam divagar em explicações.
Instados a darem outras informações sobre eventuais fenômenos voadores ou luminosos, o Sr. Pedro e seu filho informaram que, em várias ocasiões, inclusive na época desse acontecimento, observaram de noite "luzes de cor vermelha que se acendia e se apagavam"; "estrelas", que ora se moviam no céu, ora paravam, "fazendo até cambalhotas, isoladas ou em grupos de três".
Relata o Sr. Victor Soares que a cerca de 120 metros do local há uma linha elétrica de alta tensão (69.000 volts) da Usina Termoelétrica Oswaldo Aranha, que vai da cidade de São Francisco de Assis até a cidade de Alegrete. O bezerro viajou paralelamente à rede, no sentido de Alegrete para São Francisco. Na estância, informaram que não foram encontrados vestígios do bezerro.
Em sua carta de 3 de abril de 1971, o Sr. Victor Soares deixa entrever que houve outros "arrebatamentos" nas regiões vizinhas de Uruguai, norte da Argentina e Estado do Rio Grande do Sul. É pena que nenhum destes fatos tenha chegado ao conhecimento da SBEDV.

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